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O sistema de esgotamento sanitário de Luzerna foi projetado no ano de 1980 e foi contratado pela Fundação SESP. O SES (Sistema de Esgotamento Sanitário) foi dimensionado para atender a uma população de projeto de 6.460 habitantes, na qual a concepção original do sistema contava com uma rede coletora do tipo separador absoluto com 13.815m, quatro estações elevatórias, uma estação de tratamento a base de lagoas de estabilização facultativas, e um emissário de esgoto tratado para lançamento no Rio do Peixe.

O tratamento de esgotos previsto não foi implantado, sendo que, nas proximidades da área definida para construção das lagoas, foi instalado o SENAI. Em vista dessa ocupação de área, foram analisados diversos processos de tratamento, a opção adotada foi um sistema anaeróbio-aeróbio do tipo reator UASB seguido de biofiltros aerados submersos. A ETE foi construída numa área de 18.000m² adquiridas pela prefeitura de Luzerna. O projeto do sistema de tratamento de esgoto de Luzerna foi elaborado com recursos do programa PROSAB Transferência de Tecnologia (FINEP/FUNASA/CAIXA).

Para a ETE entrar em funcionamento foi necessário construir 3 elevatórias de esgoto sendo denominadas EEL02 localizada na Rua Julio Wassemberg a EEL03, a EEL4 e EEL05 localizadas na Rua da Represa.

O sistema de esgotamento sanitário de Luzerna foi dimensionado para atender a uma população final de 6.460 habitantes. Hoje o sistema possue 307 ligações de esgoto e tem uma extensão aproximada de 5km de rede coletora. O tratamento de esgoto foi instalado próximo ao SENAI. O processo funciona da seguinte forma: o esgoto chega em um tanque reator através de bombeamento por tubulações, nesse tanque acontece a fermentação onde as bactérias consomem a matéria orgânica. Os gases gerados são coletados e depois queimados. Depois da matéria fermentada ela passa por um filtro onde existe um sistema que injeta oxigênio para que aconteça a oxidação, depois deste processo restando apenas liquido, ele é lançado para o rio. Conforme o acumulo desta matéria orgânica (ou lodo) dentro do tanque reator tira-se uma parte deste lodo que é colocado em um leito de secagem, a parte liquida deste escoa e volta para o tanque reator deixando apenas a parte sólida que após um determinado período de secagem e com a adição de cal poderá ser aproveitado como adubo de ajardinamento e reflorestamento.

 

 


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